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Mostrando postagens de maio, 2005

Teologia Rocky Balboa

por Henrique Matos As histórias, todas as cinco de toda a série, são mais ou menos assim: Rocky Balboa , o grande campeão de boxe, está tranqüilo em sua casa, ao lado da família, quando vê sua posição de melhor lutador do mundo questionada por algum atleta proeminente e arrogante. Rocky titubeia, entra em conflito com os próprios princípios e com a esposa, mas ele sabe, precisa aceitar o desafio, é sua honra (e sempre uma causa maior) sendo posta em prova. Então se prepara, treina, treina muito, levanta carroças, percorre a cidade, sobe uma escadaria, passa noites em claro, espreme uma bolinha de borracha e tem o apoio de sua sempre fiel equipe. Passam-se os dias e lá pelo meio do filme, chega o momento da grande luta. As duas potências no ringue, Rocky sempre simpático, ao contrario de seu adversário hostil, ambos com aqueles roupões coloridos. O início da luta é equilibrado, mas ao longo do primeiro round nosso herói começa a apanhar. E assim seguem sucessivamente os rounds, com Rock

Pequenos grandes heróis

por Henrique Matos Você já reparou na imagem ou figura de um grupo de soldados? Aqueles homens armados e equipados parecem autoridades capazes para qualquer batalha. Tente lembrar também das cenas dos filmes de guerra, com batalhões marchando em direção aos campos, uma fila linear com milhares desses heróis seguindo em um bloco de poder, representando alguma nação ou um ideal – que não são necessariamente os seus. Hoje mesmo, agora há pouco, eu vi um soldado. E apesar de estar em uma estação de trem e não no Iraque, à distância notei as mesmas características da brava autoridade heróica, do guerreiro imponente. Mas a medida que nos aproximávamos, eu podia ver seu rosto e, meu Deus, era só um garoto! Tinha seus 18 anos e a feição de 15. Dentro daquela armadura verde estava um menino. Na cabeça coberta pela boina, habitam sonhos juvenis, preocupações simplistas, o placar do jogo de ontem, a tarefa da aula de amanhã. E pensando em garotos, eu me lembrei então de Davi. Ele próprio ainda

Missão - Prestando contas

por Henrique Matos Amigos, paz! Lembro de quando li a passagem em que Jesus chama Pedro para ser seu discípulo e tornar-se então um pescador de almas. Desde então, confesso que sempre pensei nesse convite como uma boa ilustração a respeito de evangelismo e prática cristã. Pescar vidas, uma idéia e tanto. Mas, que instrumento seria melhor para uma boa pesca do que a "rede" que o próprio Pedro lançava ao mar? A rede, a grande rede. Essa que temos usado não é bem de nylon e nem se atreve em ir ao mar, enfrentar tempestades e carregar peixes para alguma embarcação. Mas em sua aptidão virtual, acredito que tem sido bem aproveitada em sua função de "pesca". E também, espero que traga edificação para vocês, honrando e servindo a Deus com intregridade. E hoje, fugindo do habitual, gostaria de partilhar aqui alegria em ver os mares que temos desbravado e os sites onde os frutos deste ministério tem sido divulgado. Ei-los: El Net - Portal da MK Publicitá onde o Missão v

Saudades de quando...

por Henrique Matos Estou com saudades de um tempo que talvez eu nem tenha vivido. Um tempo menos complexo, mais devagar. Um tempo onde o amor bastava. O puro e simples amor. Eram dias em que Jesus estava entre nós. Mas não, eu não falo do primeiro século, falo de duas décadas atrás, talvez dois meses ou duas semanas até. Tenho saudades de pequenos instantes onde olhamos uns nos olhos dos outros e vemos a figura expressa do Senhor em nosso meio. Estou sentindo falta desse amor. O amor dos dias em que somos inocentes, quando não há competições, tecnologias ou avanços. Quando a economia é indiferente, a política inexistente e a justiça desnecessária. São aqueles momentos simples, em profundo silêncio mas cheios de significado, que produzem por si só uma marca em nossa própria história, porque sentimos Deus gravando-os em nosso coração. Existe em mim um vazio a ser ocupado por algo que não está nos significados, livros ou dicionários. Um espaço que precisa ser preenchido pela presença da e

A estrada da vida

por Henrique Matos Você já errou o caminho alguma vez? Eu já, várias. Contrariando a velha regra masculina, o meu senso de direção não se sente lá muito à vontade comigo. Quem me conhece sabe, se eu aponto para uma direção indicando algum lugar, ele provavelmente fica do lado oposto. Norte, sul, leste... tanto faz, tenho convicção de que tudo está sempre à minha frente. Acontece principalmente quando viajo de carro. Demoro três ou quatro viagens até aprender ou decorar as saídas, quilômetros, estradas e direções. O problema é que raramente vou três ou quatro vezes para um mesmo lugar e quando percebo, já é tarde, estou perdido. E então, nessas horas, só nessas horas, resolvo prestar atenção nas placas, lamento por não ter trazido um mapa, procuro alguém para perguntar a direção correta e tento conter o desespero. E vejo, ao meu lado, minha esposa com aquela expressão nada surpresa de quem já esperava isso acontecer e imagino em suas mãos aquela plaquinha que vemos nos estádios de fu