João e o pé de...
por Henrique Matos Ainda hoje eu me lembro daquelas experiências. Não era preciso prática e nem tão pouco habilidade para se ver algo surpreendente, como num milagre. Na verdade, bastava que se plantasse... e via-se rapidamente o resultado. A receita, tão simples, envolvia muito pouco: um copo de plástico, um pedaço de algodão, alguns mililitros de água e dois pequenos feijões embalados no algodão. Esperava-se dois ou três dias e finalmente era possível ver aquele pequeno ramo verde, que na minha infância breve parecia crescido tal como uma (promissora) árvore. E esperando, eu pensava, se passassem mais uma semana ou duas, o copo seria destruído pela grandeza daquele meu pé de feijão, capaz de romper algodões, terras e tal como na história, me levar aos céus. E aí, talvez por isso, minha mãe não me deixava prosseguir na experiência que transformaria o mundo (bem, espero que você seja capaz de considerar essa inventividade infantil). Há pouco tempo – alguns minutos para ser exato – eu l