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Mostrando postagens de outubro, 2005

Ansiedades, probabilidades e estatísticas

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por Henrique Matos "Suponho que viver a vida a cada dia (...) é precisamente o que nós temos que aprender – mesmo quando o velho Adão em mim às vezes alega que, se Deus quisesse me fazer viver como os lírios do campo, por que não me deu a mesma dose de nervos e imaginação que ele! Ou será esse precisamente o ponto, o propósito exato deste paradoxo divino e audacioso chamado ser humano – fazer, dotado de razão, tudo aquilo que outros seres fazem sem ela?" (C. S. Lewis). Às vezes gostaria de saber qual seria a probabilidade estatística - dessas de um número tanto para tantos milhões - de realmente acontecer o que se fez em certas ocasiões. Sei que o assunto não é novo, hoje em dia parece até que andam em evidência os filmes que mostram o passado de um Fulano e o quão diferente a vida dele seria se uma simples alteração, atitude ou gesto fossem mudados. Se eu não tivesse - à revelia, diga-se aqui - sido transferido de departamento em meu primeiro emprego, jamais conheceria aquel

Adeus às armas

por Henrique Matos Nos próximos dias você e eu, cidadãos brasileiros, eleitores, seremos convocados a enfrentar uma grande fila em uma escola de nossa cidade para prestar o voto sobre a pergunta que os parlamentares decidiram julgar como responsabilidade nossa: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. Contrariando a vontade própria mas obedecendo ao impulso inevitável, senti-me no dever de expor o assunto sob uma ótica bíblica, visão essa que também busco, como resultado da frustrada tentativa de chegar em uma resposta sobre meu voto. Confesso que pensando de forma racional, me divido entre os argumentos das duas partes. Mas, ao menos agora, que fiquem os dados como base de ponderação e limitados aos comerciais televisivos recheados de celebridades. Não pretendo aqui citar as muitas estatísticas que tentam nos convencer, mas no que me cabe, gostaria de refletir sobre as Escrituras e o que nela se diz a respeito. Um estudo breve é suficiente para saber que n

Sessão nostalgia

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por Henrique Matos Tarde chuvosa, tempo cinzento, dia sonolento... um momento ideal para relembrar os dias da infância distante, das horas de sessão da tarde deitado no sofá, da nostalgia latente de uma meninice que a vida adulta já encobriu. Ai que vontade! Um chá quente com biscoito água e sal em casa... Mas não posso, é dia de compromisso, hora da responsabilidade. E assim sendo, como é, aproveito a circunstância para ser só um tiquinho mais nostálgico, aqui nesse tempo, numa conversa de compadres sobre fatos distantes do noticiário que reluz em minha tela e borra os meus dedões. E sobre o passado, nele mesmo é que estive pensando e queria saber se você, por acaso assim, se “alembra” de um desastre natural que aconteceu já há muito tempo. Acho que há tanto que nem sei se ainda tem espaço em nossas remotas lembranças. A mídia eu sei que já esqueceu, mas com um tanto de paciência, posso ao menos lembrar o nome... tsunami. É isso aí, uma onda gigante que assolou alguns países no sul da