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Mostrando postagens de maio, 2003

Oportunidade ou indiscrição?

por Henrique Matos Ontem à tarde o presidente Lula discursou em Brasília sobre a implantação do novo programa de saúde mental promovido pelo governo. O programa visa gerar melhorias no tratamento de deficientes mentais, capacitando esses pacientes para serem readaptados à sociedade e em contrapartida, lançar esforços no combate ao preconceito sofrido por essas pessoas. Aconteceu que ao término do discurso do presidente, uma mulher que estava na platéia pediu licença para se aproximar. Concedida a permissão, a senhora iniciou uma breve pregação sobre Jesus, tendo em suas palavras temas como a conversão/salvação do traficante Luis Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar e por fim (ou até onde a televisão divulgou) falou sobre a repercursão que esse fato teria no exterior e que a partir disso, todo o mundo saberia que nosso país é comandado pelo Senhor. Foi aplaudida, mas o presidente não pareceu muito feliz com as palavras de nossa irmã, alternando momentos de atenção e impaciência. Q

A Criação

por Henrique Matos Desde criança aprendemos na escola os princípios científicos para a explicação do surgimento do mundo. O Big Bang, a Evolução, a pré-história, teorias que a cada dia têm sido reorganizadas pela ciência, que tenta encontrar formas para explicar o que foi o "princípio". Nessa mesma linha nós, homens, em nossa razão e tentativa exacerbada de compreender o imcompreensível, crescemos buscando de todo jeito uma justificatíva inteligível para a origem da espécie que não seja pela história de Gênesis. A grosso modo, nos parece difícil demais o ato simples de fechar os olhos e acreditar, ter fé no que nos diz a Bíblia e crer na palavra de nosso Senhor. Preferimos em grande parte, dedicar nosso tempo procurando o motivo da existência humana na ciência. Na verdade, até hoje os cientistas não souberam afirmar de forma concreta de onde nos originamos, existem estudos dentro da ciência, os chamados "complexos", que apesar das inúmeras teorias a respeito, não sã

O perdão

por Henrique Matos "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; Se porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas." (Mateus 6.14 e 15). Lembremos por um instante da "famosa" oração do Pai Nosso (Mateus 6.9 a 13), um pouquinho antes dessa passagem aí acima, especifícamente do versículo 12 que diz: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores." Repare que o pedido de perdão ao Senhor está primeiramente condicionado a nossa decisão de perdoar a quem nos ofendeu. "Perdoa-nos", que é dito a Deus, é um pedido, mas a declaração "temos perdoado", referindo-se aos nossos devedores, é uma ação passada, já realizada. Oro para que você tenha graça, paz e abundância do amor de Jesus em sua vida.

Conjugando a guerra

por Henrique Matos Eu sei que tudo já "acabou" e pra falar a verdade, eu nem queria ficar enchendo a paciência (minha e dos outros) com esse assunto. Mas tem sempre aquele sininho que fica martelando: "escreve, escreve, escreve", então num ímpeto de protesto, aí vai uma compilação de fatos, somente fatos, sobre a guerra. Pretérito Depois de acabar com a ditadura de Sadam Hussein e dominar o país, os Estados Unidos suspenderam seus embargos ao Iraque e apresentaram uma resolução à ONU para suspender também as sanções impostas durante a guerra do Golfo (início da década de 90) e permitir a retomada das exportações de petróleo. O curioso é que essa "bondade" norte-americana surge no momento em que os próprios Estados Unidos controlam a política iraquiana e coordenam a escolha da nova liderança do país. A coalisão montada por Bush e pelo premiê inglês Tony Blair "libertou e salvou" o Iraque das mãos do maquiavélico Sadam Hussein e venceu o terrorismo

A presença de Deus

por Henrique Matos Tem um fato que frequentemente me faz parar para pensar (na verdade não é só um, são até muitos, mas é que hoje eu queria falar sobre esse, entende?). Trata-se do capítulo 14 no livro de João, que relata a situação em que Jesus, mais uma vez, diz que seu tempo está acabando, que Ele vai para junto do Pai, que já já o Juizão apita o fim do jogo. E ainda assim os discípulos não entendem e questionam sobre o Pai de quem Jesus tanto fala e com toda paciência do mundo (e do Espírito também), Jesus responde: "...Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14.9). Jesus está tentanto mostrar que Ele precisa realmente ir, que a profecia precisa ser cumprida e que finalmente, a libertação do povo só virá, se Ele morrer. Mas a turma não entende, choraminga, coça a cabeça, é difícil. E em seguida Ele continua explicando sobre a sua ida, mas tem algo específico nesse texto que mostra um dos maravilhosos presentes - como sempre - imerecidos que Deu

A genialidade da loucura

por Henrique Matos Dois cientistas das universidades de Oxford e Cambridge estão sugerindo que Albert Einstein e Isaac Newton sofriam da síndrome de Asperger, uma espécie de autismo que gera interesses obsessivos e causa deficiências em habilidades sociais e de comunicação. Apesar de ser impossível fazer um diagnóstico em pessoas mortas, os cientistas estudaram a personalidade de ambos e alegam que possuiam personalidades características desse tipo de deficiência. Poderíamos perder algumas linhas abusando do discurso botequeiro de "porque esses caras perdem tempo fazendo pesquisa inútil quando o mundo está em guerra?" mas para confessar a fraqueza, digo que li essa notícia pela manhã e incomodado, resolvi escrever a respeito. Só não sei bem certo o que. Mas de que importa afinal? Da mesma forma ninguém sabe se Einstein ou Newton realmente eram autistas. E se fossem de fato, talvez nem eles mesmos soubessem. Mas a vida é assim, aqui estão os "loucos", que vieram para