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Mostrando postagens de dezembro, 2004

Simplesmente crer

por Henrique Matos Meu Deus, dá-me um pequeno grão, para que eu o tenha na palma da mão e vendo, compreenda então, que é necessário tão pouco. Estou tão próximo, mas também tão longe e assim aguardo Tua resposta para poder alcançar esse chamado, olhando para o pó de minha essência. Mestre, realizarei Tuas obras, verei Teus milagres, conquistarei a vitória e serei novo homem, não mais escravo da dor, mas cheio do Teu amor e verdade. Terei a certeza dos que nada sabem, verei mais longe do que meus olhos alcançam, caminharei confiante em meio à escuridão sombria. Meu Pai, dá-me, eu Te peço, para que mesmo sem nada ter, ainda assim eu consiga crer, simplesmente crer. E vencerei este mundo, derrotarei suas aflições e conhecerei Tua grandeza, quando enfim compreender a infinitude de Ti que há... neste pequeno grão de mostarda. “Se vocês tivessem fé, mesmo que fosse do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a este monte: ‘Saia daqui e vá para lá’, e ele iria. E vocês teriam poder

Temporal

por Henrique Matos “A noite está quase acabando; o dia logo vem” (Romanos 13:12a). Agora chove, tudo está escuro e trovejante, o temporal parece não ter fim. Mas, ouço no noticiário que a tempestade não acontece ao mesmo tempo em todos os lugares, tem seus focos e locais específicos. Também aprendi isso na infância. São como as chuvas de verão, vem e vão sem avisar. Furacões, terremotos, ventanias, tribulações que parecem não ter razão, surgem de ímpeto e agonizam suas vítimas que clamam desesperadas. Mas tal como chegam, também partem. Elas passam, tudo passa. Não pode ser dia ou noite em todos os lugares, não há simultaneamente claridade e escuridão. Não habitam juntas as trevas e a luz. A noite se vai quando chega o dia e nasce o sol em nossas vidas. A cada manhã um dia se faz novo. “E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21:5a). E assim existe o consolo de saber que para a tempestade há calmaria, para a dor há consolo e no fim da

Por que morrem os homens?

por Henrique Matos (Parte 1 de 3) Pessoas morrem. Vemos idosos partirem porque seu tempo enfim chegou. Ouvimos sobre os doentes nos leitos de hospitais, os acidentes casuais e rotineiros, o câncer que consome a força humana. Alguns, enganados pela mentira, buscam motivos para a própria morte. Assim são os suicidas que põe fim à vida por razões nulas, como os terroristas e homens-bomba que entregam-se a um “deus” a fim de gozarem a recompensa de uma eternidade premiada. Outros tantos morrem assassinados, de forma que chocam e fazem brotar grandes interrogações em nossas mentes, como os judeus vitimados no holocausto nazista, o povo perseguido pelo comunismo soviético, crianças mortas pela violência urbana, as vítimas de chacinas e homicídios ao redor do mundo, os soldados que partem para a guerra sem saber o que lhes aguarda. Pessoas nascem. Pessoas morrem. Todos os dias. Morrem de fome, sede, em desastres, guerras, doenças e desgraças. Tiram a própria vida. Tiram a vida dos outros. Os