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Mostrando postagens de março, 2004

Ervas daninhas

por Henrique Matos Elas crescem nas terras mais saudáveis, alastram-se de forma oculta, disseminam-se pelas plantas a ponto de estragarem toda a colheita e só são notadas quando sua condição sobre o território já é devastadora. O terror dos cultivadores, as pragas, também chamadas de Ervas daninhas . São na verdade as doenças, tumores malignos corpos saudáveis. E como toda moléstia, faz-se necessária a prevenção, o cuidado e a vigilância. Pragas... são nossos "pecadinhos" que lentamente corrompem algum ponto em nossas vidas e começam a imobilizar a saúde de nosso espírito. É a pequena brecha que abrimos na janela e resulta na invasão daquele que entra com o objetivo único de roubar, matar e destruir. Ervas daninhas... são os principados, potestades e espíritos malignos que nos atacam. Mascarados em coisas mínimas, disfarçados de igrejas cristãs, sob a máscara de uma profecia. Heresias. João nos diz: "Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para

Próxima parada

por Henrique Matos São pouco mais de seis horas da manhã, seus olhos ainda lutam contra a claridade do dia, sua língua ainda sente o paladar misto do café com o hortelã do creme dental , seu corpo ainda habitua-se às poucas horas em que está em pé e apesar disso, João caminha pela estreita viela em direção à avenida no fim da rua. Ele dobra a esquina e de longe enxerga o ponto de ônibus, como sempre, lotado. O excesso de gente já não é novidade, o mesmo ocorre todos os dias. A cada trinta minutos (quando não há greve), a condução pára e toda a multidão se acotovela para passar ao mesmo tempo por aquela pequena porta. O prêmio da disputa é valioso, um espaço sentado em um dos poucos e desconfortáveis bancos do ônibus. João como sempre, chega atrasado, entra por último e viaja em pé até o ponto final da linha, próximo ao seu trabalho. No longo percurso, João tem muito tempo para pensar na vida, cochilar um pouco, ler dia após dia o mesmo capítulo daquele pequeno e surrado Novo Testamento

A patrulha celestial

por Henrique Matos Tomado de assalto Vivendo em uma grande metrópole como São Paulo é (ironicamente) natural que todo cidadão tenha lá sua experiência pessoal com essa violência quase epidêmica que nos acomete. E como todo cidadão que se preze, faço parte dessa nada agradável estatística. Aos 11 anos. À tarde, em um fliperama perto de minha escola ginasial. Com alguns amigos eu passeava por aquele lugar, procurando a máquina certa onde investir minha ficha e gozar de alguns minutos de diversões eletrônicas. Cinqüenta centavos, esse era o valor desses minutos. Cinqüenta centavos, o exato valor que aquele outro garoto, dois palmos mais alto, pressionava-me a lhe entregar. Eu cedi. Cedi e horas depois me culpei por não ter revidado com os golpes ninjas que eu com certa dificuldade aprendera a manusear no vídeo-game. Aos 14 anos. À noite, dentro de um ônibus no centro de São Paulo. Eu seguia com meu tio e um amigo seu para um show de rock n’ roll na cidade. No trajeto, o veículo parou e ne

Não ponha o dedo na tomada!

por Henrique Matos Quantas vezes? Quantas vezes não nos deparamos com essa frase? Desde pequenos quando somos o alvo direto dessa exclamação até adultos, quando do outro lado, somos os exclamadores. Em minha ignorância, confesso, não sei porque aqueles buraquinhos na parede exercem tanta atração aos olhos e dedinhos minúsculos dos bebês. Invariavelmente, a voz paterna é ignorada, o dedo fura-bolo-indicador cutuca aquele pequeno orifício (que até brilha no escuro!) e brzzzz! o choque doloroso e assustador faz aquele “serzinho” derramar-se em lágrimas. Não ponha o dedo na tomada ! É o que nosso Pai diz muitas vezes na Bíblia. Essa bronca está disfarçada em passagens, histórias, versículos e mandamentos. Deus nos diz isso com seus próprios lábios ou através de seus servos. Temos livre acesso às escrituras e cada palavra ali impressa expressa a vontade manifesta do Senhor. O escritor norte-americano Charles Swindoll disse certa vez que a melhor maneira de demostramos a Deus o nosso amor é

Maranata!

por Henrique Matos Maranata! Vem Senhor Jesus! Traga refrigério para essa terra, Tome tua igreja para sempre, E leve-nos para casa. Maranata! Vem Senhor Jesus! Conduza tua noiva ao altar santo, Permita-nos louva-lo eternamente, E diante de ti contemplar tua face. Maranata! Vem Senhor Jesus! Queremos sentir o teu abraço, Voltar ao paraíso, E não ver pecado em qualquer parte. Maranata! Vem Senhor Jesus! Queremos nos prostrar diante de tua glória, Entrar na sala do trono, E como os anjos te exaltar: Santo! Santo! Santo!

Meu Deus, eu sou Teu

por Henrique Matos Por onde anda o meu Senhor? Busco, procuro, me sinto um tanto só. Onde está o Rei dos reis? Em meu coração quero senti-lo. Não foi tu quem se ausentou, Eu sei, fui eu que abandonei minha morada, Tua morada. Meu coração é o teu reino, ó Deus! E mesmo só em meus sentimentos Sei que teus pés estão sobre a terra, Teus olhos sondam o meu interior E tua presença me invade com poder. Então eu clamo: voe livre Espírito Santo! E encha minha vida com tua santidade. Então eu chamo: venha Espírito de Deus! E conduza os passos desse teu servo. Minha vida está em tuas mãos, Como águia subo em tua direção E contigo sempre estarei, eternamente. Amém!